Eu digo que tenho em casa um peixinho, simplesmente porque ele não pára. Se está com os olhinhos abertos, está se mexendo. Nunca vi tanta energia concentrada num ser tão pequenininho! E como é forte! Abre a porta da varanda, levanta o dvd, sai pela casa arrastando (agora ele só passeia acompanhado) todo tipo de brinquedo, inclusive os maiores são os preferidos dele! A sensação que tenho é que ele está sempre querendo surpreender a gente! Um dia desses o peguei com um trenzinho numa mão, um sapão de pelúcia na outra e na boca(!) um chocalho pendurado. E como é esperto! Quando eu olho pra ele e digo “isso não pode”, ele olha pro objeto (geralmente um sapato), olha pra mim, faz um biquinho, coloca as mãozinhas no rosto e começa a chorar! Mas de forma articulada, ensaiada... com quem ele aprendeu isso?! “Chantagista” diz o pai, que aliás, é o primeiro a ceder! O pai é também, sem dúvida, o melhor brinquedo do meu fofo! Fico impressionada com a intensidade das gargalhadas e com o vínculo entre os dois... É tchá tchá pra cá, tchá tchá pra lá, uma coisa impressionante! (Pra quem não pescou: tchá tchá é papai. Mamãe não precisa chamar porque mamãe tá sempre perto, uff!) Aos nove meses ficar de quatro não é mais tão legal quanto ficar de pé. Então, me parece, que o trabalho do meu fofo é passar o dia a procura de objetos que ele possa se escorar pra ficar de pé, e aí meu bem, vale tudo: até a cortina já virou ponto de apoio. bbjs